Informações do Post - - Diego Barboza - - 1 de março de 2018 | - 9:07 - - Home » - - Sem Comentários

Unificar as polícias e ciclo completo podem ser bandeiras do novo ministério

Ninguém da grande mídia fez questão de mencionar ou explorar o assunto a fundo, mas uma das principais propostas do novo MINISTRO que assume a pasta ligada a segurança pública no país é o estabelecimento do chamado ciclo completo para as polícias.
Uma das vias para o estabelecimento do CICLO completo, talvez a pretendida, seja a UNIFICAÇÃO das polícias militares com as civis.
Em artigo no ZERO HORA nessa terça-feira 27/02/2018, um “confidente” de Raul Jungmann diz que uma das prioridades do novo ministro é “dar às polícias o ciclo completo, com unificação das forças civil e militar e atribuição repressiva e de investigação criminal”.
O Novo Ministro disse que abandona a carreira política para se dedicar exclusivamente à segurança pública. A afirmativa é interessante para quem está em um governo que tem somente mais 10 meses de vida.
Em 2015 Jungmann disse: “ha possibilidade de o policial militar realizar ações preventivas, ostensivas e de investigação. Atualmente, apenas as duas primeiras ações cabem à PM. No mundo inteiro, só o Brasil, Cabo Verde e Guiné Bissau têm ‘meias-polícias’. Os demais países têm polícia de ciclo único, ou seja, faz a parte preventiva, ostensiva e também investiga”.
Ainda em 2015, em seu relatório favorável à admissibilidade da PEC 432/2014 o então deputado Raul Jungmann escreveu:
“É de fundamental importância registrar que o ciclo completo de polícia se impõe como medida de eficiência. E eficiência é um dos princípios constitucionais da administração pública. Impõe-se como premissa de eficiência, entre outros, por duas consequências obvias: redução do tempo perdido com deslocamento e espera em delegacias, com o consequente aumento da capacidade de prevenção através da presença ostensiva e do aumento da capacidade de investigação pela Polícia Civil e, tão importante quanto, por não ser jogado no lixo as elucidações de crimes já realizados pelas polícias militares e rodoviárias federal, que por falta da competência legal de investigar são obrigados a jogarem no lixo informações concretas sobre autoria e materialidade, que poderiam instrumentalizar o Poder Judiciário e Ministério Público, mas, que se oferecida serão processados por usurpação de função.”
Na CCJ em setembro de 2015 o então deputado Jungmann disse: “O Brasil é um dos poucos países do mundo que adotam a segregação da atividade policial com polícias distintas, e esse fato tem gerado diversos conflitos, retrabalhos e duplo aparelhamento estatal, sendo notoriamente um modelo que carece de urgente reforma constitucional”

Fonte: Revista Sociedade Militar foto: intenet divulgação

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