HISTÓRICO ASSOMISE
A Associação dos Oficiais Militares do Estado de Sergipe (ASSOMISE) foi fundada em 21 de abril de 1977. Foi criada como associação representativa da classe dos oficiais da polícia militar e do corpo de bombeiros, considerada de utilidade pública pela lei estadual nº24.545 de junho de 2004, com sede nesta cidade de Aracaju capital do estado de Sergipe, à rua tenente Aragão nº50 no bairro Farolândia. A ASSOMISE foi criada com o intuito de estabelecer o entretenimento entre a polícia militar e o bombeiro militar, bem como celebrar convênios, contratos, visando o bem estar dos seus associados. Criar e manter centros de lazer para o uso e gozo dos associados. Patrocinar dentro das possibilidades econômicas, programas sociais, garantias e aspirações legitimas da classe.
A Assomise passou por uma fase de entra safra, foram quase duas décadas e meia de ausência do seu associado de forma efetiva, a atividade fim, o crescimento da própria PMSE, as companhias que foram criadas no interior do estado, o quantitativo do oficialato empregado, a permanência no interior do estado, além de um regime mais duro em que se encontrava o brasil com o período da ditadura, dificultaram decisivamente a expansão do clube dos oficiais.
O RECOMEÇO
Da sua fundação aos dias atuais foram várias transformações, reuniões, discussões, atritos, diálogos, uma centena de conversas no corpo a corpo buscando o consenso para um recomeço. É fato, que entre policiais a formação castrense impõe uma postura que em análise individual não é aceito e muitos sócios não aceitavam, pois cada indivíduo pensa diferente, e mudar conscientizando de que a união de todos resultaria na vitória coletiva, impulsionando a volta de muitos e a chegada de outros tantos.
A partir de 1997 a ASSOMISE passou a ser comandada pelo o então capitão Antônio dos Santos que tinha em seu quadro de sócios 33 oficiais que fizeram o papel de formiguinha trabalhando em silêncio, alicerçando novos horizontes levando-se em conta tempos idos. O capitão Antônio tinha conseguido já um grande tento, o clube passou a ter um convívio social, os sábados e domingos passaram a ser povoados com as esposas e filhos dos oficiais que passaram a desfrutar das piscinas, da cantina do clube.
A SOCIALIZAÇÃO COM OS CIVIS
Mas o major Antônio relata que encontrou o clube abandonado, fechado, com sapos dentro da piscina, o acesso ao clube era impossível devido ao alagamento na rua que dá acesso ao clube.
Conhecido dentro da corporação por ser um homem visionário, com grande ideias e projetos, o agora major Antônio dos Santos, no ano de 2000 tem a ideia de abrir para a sociedade civil as portas do clube dos oficiais para a admissão no quadro de sócios. Nessa época o clube passou a contar com 254 sócios sendo 45 oficiais e 209 civis , o clube contava com um campo de futebol Society, duas piscinas, um espaço para festas coberto e aberto nos dois lados, o fluxo de pessoas no clube cresceu e o tempo passou, o Major Antônio conversou, ponderou sobre as várias possibilidades, outros oficiais vieram, a visão de que era imperiosa mudança no tratamento à PMSE começou justamente na ASSOMISE quando os primeiros movimentos da classe ganharam as ruas de Aracaju, era ano de 2002 e algumas autoridades participaram, incentivando, orientando nas questões da Legalidade em cada ato, Oficiais e Praças fizeram parte, caminharam juntos, a ASSOMISE na administração do Coronel Antônio teve benfeitorias tais como a construção de quiosques, banheiros, quadra de vôlei de praia, escolinha de natação sendo inclusive campeã em torneios locais e interestaduais.
ELEIÇÕES NA ASSOMISE
Cel. Antônio conversa, amadurece a ideia de vir com o Major Adriano Reis em sua chapa, mas quem vem é o Cap. Samuel como Presidente e o Cel. Antônio agora vice-presidente, em janeiro de 2004 o Cap. Samuel é eleito e dá uma alavancada em relação aos serviços oferecidos, destacava-se os convênios como a Unimed, Odontoserv, Plano de Aquisição de Armas para os policiais militares, entre outros benefícios, na gestão do Cap. Samuel a ASSOMISE passa a contar com cerca de 700 sócios entre Oficiais, Praças, Policiais Civis e a Sociedade Civil, Cap. Samuel faz visitas, se aproxima de algumas autoridades, perfil político, bom negociador e uma boa assessoria, foram esses atributos, segundo o Coronel. Antônio que em consenso com o Major Adriano Reis e o próprio Cap. Samuel, conduziram o Cap. Samuel à Presidência, em 2006 a ASSOMISE já contava com mais de 1.000 associados e oferecia advogados, convênios com Farmácias, Postos de Combustíveis. Às tardes de sextas-feiras os Oficiais, Praças, praticavam o futebol regado a cerveja e churrasco, era a volta dos Policiais em geral ao quadro de sócios de ASSOMISE. Mais uma vez a ASSOMISE voltou a ser palco de discursos inflamados pelo desejo de mudança, o Presidente Cap. Samuel capitaneou dezenas de policiais que ouvia atentamente tudo o que era colocado e o Cap. Samuel resolveu alçar novos vôos e passou em 13 de Abril de 2010 a presidência da ASSOMISE para o Major Adriano Reis, a partir daí Adriano esteve sempre presente, desta vez coordenando também as ações das associações unidas, direto no seu discurso, Adriano Reis sempre ponderado, mostra as deficiências estruturais que os policiais militares enfrentam na sua labuta, estudioso!, aponta as falhas mais apresenta a via legal, acessível e principalmente praticável ( Não sou candidato a nada, sou técnico em segurança pública ) atuante, sempre que necessário está no programa FALA SEGURANÇA apresentado aos sábados na rádio jornal das 09:00 às 11:00h.programa patrocinado pela Assomise. Em janeiro último, em uma cadeira de rodas, Adriano Reis esteve à frente de mais de 1200 policiais militares e bombeiros militares que caminharam no corredor da folia no Pré-caju ( como ele classifica ) numa marcha ordeira, consciente e cidadã a fim de sensibilizar as autoridades da segurança pública e o governador do estado, de que é preciso definir uma carga horária, material de segurança individual, condições de trabalho como as das viaturas com licenciamento vencido, pneus carecas, cabos e soldados sem receberem uniformes à mais de 03 anos, tendo que comprar a própria farda, coturno, arma para poderem ir prestar o seu serviço à sociedade, promoções que estão atrasadas em muitos casos, há mais de 15 anos, sério !, o Maj. Adriano reis informa que está respondendo a um conselho de justificação que pode lhe custar a perda do seu emprego, mas se diz sereno, pois reconhece que dá a sua parcela de contribuição com tranquilidade, respeito às convenções da sociedade e se orgulha por ter visto em todo esse tempo, o grau de maturidade e consciência política dos policiais sergipanos. Adriano reis aproveita para informar que através de documento, mesmo estando numa cama e não podendo ir à Assembleia Legislativa, parabeniza a todos os Policiais Militares, Bombeiros Militares e os companheiros da reserva que lotaram as galerias da A.L. para ouvirem a leitura da L.O.B ( leis de organizações básicas da PMSE) agradeceu a solidariedade dos irmãos de farda, amigos e diz que a cirurgia a que foi submetido, a recuperação está sendo muito boa, que já entrou na fase de fisioterapia, as dores horríveis que sentia não existe mais e que aguarda agora e tem certeza que o governador Marcelo Déda honrará a sua assinatura e mandará para a A.L. o projeto para ser aprovado no plenário : ” Acredito na palavra do governador, dia 27/12/2011 no CFAP ele disse que conhece todos os pedidos dos policiais militares, depois assinou um compromisso que até o dia 21 de abril a L.O.B. seria aprovada ” concluiu o Maj. Adriano Reis.