O líder da oposição na Assembleia Legislativa, deputado capitão Samuel (PSL) defendeu, nesta segunda-feira (16), o investimento em educação como elemento fundamental no combate às drogas. “Temos insistido nesse debate por entendermos que tudo depende da educação. E não é essa educação que está ai. É um modelo de educação onde o aluno se sinta incluído e estimulado a participar”, argumentou o parlamentar.
Samuel lembrou da sua constante cobrança em se elaborar e divulgar campanhas educativas nos meios de comunicação e nos espaços escolares para chamar a atenção sobre o efeito nocivo das drogas. “Essas campanhas ajudam a conscientizar os pais, os professores, os alunos, a sociedade de forma geral”, disse, acrescentando que a questão das drogas não se resolve com Polícia. “Resolve-se conscientizando a criança e o adolescente que as consequências pelo uso e tráfico de drogas, são as mais terríveis possíveis para ele e para toda a família”, declarou o deputado.
Para Samuel, é possível estabelecer três frentes de combate ao problema: a repressão, o controle e as campanhas educativas. “Tudo isso é importante, mas a conscientização é primordial e imprescindível”, destacou o deputado, lembrando que o secretário de Segurança Pública, Mendonça Prado informou, na tribuna da Assembleia Legislativa, há duas semanas, que foram investidos R$ 1,8 milhão em campanhas educativas. “Mas ninguém as viu nem na TV, nem nas emissoras de rádios e nem nos jornais impressos. Como foram feitas essas campanhas? Onde foram veiculadas? Se ninguém viu, como vai influênciar e conscientizar os jovens sobre os malefícios das drogas? É preciso que essas questões sejam esclarecidas para que o dinheiro público não esteja sendo jogado pelo ralo. Não podemos esquecer que esse é do povo”, afirmou.
Disposto a contribuir com o governo, Samuel sugeriu que a SSP adote em Sergipe, o modelo do Programa Educacional de Resistências às Drogas e a Violência (Proerd), que visa uma ação conjunta entre as Polícias, escola e família, com o objetivo de prevenir o uso de drogas e a violência entre estudantes. “Infelizmente, o governo está ai há oito anos e nada fez para resolver esse problema que é sério, que tem matado muitos jovens e desestruturado milhares de famílias”, apontou Samuel.
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