Após semanas de negociação com o governo do estado, ao lado de outras associações que lutam em busca de uma justa reposição inflacionária e a reestruturação das carreiras dos militares em Sergipe, nesta terça-feira, dia 9, foi fechado acordo com atendimento parcial às solicitações.
O presidente da Associação dos Oficiais Militares de Sergipe (ASSOMISE), Cel RR PM-SE, Adriano Reis, afirma que às portas com o governador de Sergipe, Fábio Mitidieri (PSD), continuam abertas para o diálogo a respeito das reivindicações das forças de segurança pública do Estado após o anúncio de reajuste para categoria. Apesar do não atendimento total aos pleitos solicitados.
“Depois de anos nossa categoria foi chamada para o diálogo para apresentarmos nossas reivindicações. Esse já é um fato para comemorarmos, uma vez que, sentarmos a mesa como foi prometido pelo governador. Após diversas reuniões, o Chefe do Executivo Estadual apresentou a situação do Estado e nesse primeiro momento não pôde conceder a reposição inflacionária como queríamos”, destaca o militar.
Dentro das condições apresentadas pela equipe do governo foram concedidos: o reajuste de 7% sobre a tabela de subsídios, a partir de julho desse ano; mais 7% sobre essa mesma tabela, a partir de agosto de 2025; concessão de novos percentuais de Periculosidade anualmente; reajuste de 7% sobre a Gratificação por convocação (BESP), a partir de julho de 2024; reajuste de 7% sobre o Auxílio-Invalidez, a partir de julho de 2024 e Alteração da fórmula de cálculo da remuneração do Soldado-Aluno: de um salário mínimo vigente para 50% do subsídio do Soldado classe 3.
Aguardaremos o cumprimento das reposições prometidas para os próximos pleitos, assim como a reestruturação da carreira, através da lei de fixação do efetivo, da lei de organização básica e da lei de promoções de oficiais e praças, além da atualização do Estatuto da Polícia Militar.
“Avançamos em alguns pontos, não podemos negar. Aguardaremos pela renegociação conforme a afirmativa do governador para a tropa, perante os meios de comunicação, de que voltaremos para negociações em 2025, e nós, representantes das associações, vamos continuar na luta por melhores condições de trabalho e valorização da tropa”, finaliza Cel. Adriano.
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