Informações do Post - - Diego Barboza - - 14 de junho de 2019 | - 11:58 - - Home » » » - - Sem Comentários

Militares reformados protestam contra retirada de benefícios em Aracaju

Em uma simulação de um ato fúnebre, militares reformados de Sergipe realizam manifestação em frente ao Palácio dos Despacho, para cobrar um diálogo com o governador Belivaldo Chagas sobre a retirada de benefícios após orientação do Tribunal de Contas do Estado (TCE), questão que atinge as categorias de policiais e bombeiros da reserva.

Em pauta, além do subsídio salarial, que segundo os manifestantes funciona como uma espécie de gratificação agregada aos vencimentos e pensões pagas aos policiais aposentados; o valor da alimentação é outra questão a ser discutida, bem como a correção da inflação e a flexibilização da carreira.“Estamos há sete anos sem a correção e também queremos rever o vergonhoso valor da alimentação, que é de R$ 8”, comenta o presidente da Associação dos Militares do Estado de Sergipe (Amese), sargento Jorge Vieira.

Ele ressalta que essa discussão é feita, principalmente, por envolver idosos de 70 a 80 anos, que recebiam há mais de 20 anos o direito retirado. “Foi uma forma cruel e equivocada. Queremos sensibilizar o governador, mostrando simbólicamente o sofrimento que está sendo causado, por isso o ato fúnebre. Idosos não podem ser mais contrariados, já têm diversos problemas e há um ano e dois meses o salário retirado de forma injusta”, afirma Jorge Vieira.

De acordo com o Governo do Estado, a questão dos subsídios diz respeito ao Tribunal de Contas. A Lei Complementar nº 310/2018 foi aprovada na Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) e deveria entrar em vigor no dia 1º de maio, mas o TCE se posicionou contrário. O Governo afirmou que respondeu a todas as questões do tribunal e aguarda o julgamento do mérito da ação que eles impetraram na Justiça.

O ato público é conduzido pela Associação dos Militares do Estado de Sergipe (Amese) e por um grupo formado por policiais veteranos que não estão mais na atividade, a união das forças é denominada por eles como Associações Unidas. Outra manifestação em frente ao Palácio dos Despachos acontecerá na manhã desta sexta-feira (14), no mesmo local. “Vamos continuar com os atos até pagar o que nos é de direito”, afirmou.

FONTE: F5news

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