O deputado estadual Capitão Samuel disse que com a participação de representantes dos policiais na gestão da Secretaria de Segurança Pública (SSP) foram encontradas diversas distorções. O parlamentar citou como exemplo o fato de existir delegados e parte dos agentes com plano de carreira e subsídios aprovados, em vigor, enquanto outra parte dos agentes ficou de fora da lei de progressão. “Dentro da própria Polícia Civil não existe unidade, não existe integração”, explicou.
Segundo o deputado, há mais de dois anos se tenta dialogar, discutir com o governo e não há retorno. Capitão Samuel lembrou que nenhuma das leis propostas para sanar distorções dentro das Polícias Civil e Militar e Corpo de Bombeiros vai gerar ônus para o Estado, pois só entram em vigor quando houver a saída do limite prudencial.
Capitão Samuel disse que as propostas foram entregues ao governador e aos seus auxiliares e não houve resposta. Os policiais, destaca o parlamentar, farão uma caminhada para chamar a atenção sobre o assunto. “Não estamos pedindo nada demais. Estamos vendo resultados, houve melhoras, os bandidos estão sabendo que a polícia está agindo de forma mais dura, mas não estão valorizando os policiais”, observou.
O deputado pediu a abertura da mesa de negociação, pois de acordo com o parlamentar, há mais de dois anos os policiais estão tentando negociar. “É preciso abrir a mesa de negociação. Cito o exemplo de Pernambuco, onde foi preciso uma greve para chamar a atenção do governo. Antecipe e formem uma mesa de negociação”, disse Capitão Samuel, que prevê, após a caminhada, a formação de um movimento para cobrar soluções.
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