Os policias militares de Sergipe recebem auxílio-alimentação de R$ 8,00 por refeição quando estão em serviço. O complemento salarial não recebe reajuste há seis anos. Já os bombeiros militares recebem R$ 40,00 por plantão de 24 horas e R$ 10,00 por refeição a cada 6 horas de serviço; enquanto isso, outros servidores públicos estaduais recebam, em média, R$ 1.000 em auxílio-refeição.
Em razão dessa discrepância, a Associação dos Militares do Estado de Sergipe (Amese) e a Associação dos Oficiais Militares de Sergipe (Assomise) ajuizaram no Judiciário Sergipano ação conjunta contra o governo estadual. “Esse tratamento desigual viola o princípio da isonomia, previsto no art. 5o da Constituição Federal, inclusive, estaria autorizada a intervenção judicial”, explica o advogado Plínio Carlo, que representa as associações no processo.
Os militares pedem que o governo garanta o auxílio-refeição também aos policiais e bombeiros militares. “Não podemos mais tolerar esse destrato. O valor do nosso ticket é irrisório. Um prato comercial já não custa R$ 8,00 há anos. É o tipo de coisa que mexe com a autoestima dos militares. A gente se sente desprestigiados pelo governador”, diz o coronel PM Adriano Reis, presidente da Assomise.
O pleito já está em andamento na 3ª Vara Cível de Aracaju, sob o número 201810300796. A expectativa é que o governo se manifeste nas próximas 72 horas.
*Parceria*- A Assomise e Amese uniram forças para buscar ainda outros pleitos para a categoria, além do auxílio-alimento, e deverão em breve investir em novas ações conjuntas. “Nosso objetivo é somar forças em prol dos militares. Queremos fortalecer nossa luta, mobilizar mais a nossa classe. Essa parceira veio para isso e tenho certeza que será de grande sucesso”, diz o sargento PM Jorge Vieira, presidente da Amese.
Assessoria de Imprensa
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