Informações do Post - - Diego Barboza - - 19 de janeiro de 2021 | - 5:07 - - Home » - - Sem Comentários

Profissionais das forças de segurança e salvamentos não estão na 1ª fase da Campanha de Vacinação

Primeiras doses da vacina CoronaVac. Foto: Ascom SES.

Sergipe inicia a primeira fase da campanha contra o novo coronavírus nesta terça-feira (19). Segundo a Secretaria Estadual da Saúde foram distribuídas 48.360 doses de vacinas aos municípios sergipanos.

No Plano Estadual de Vacinação, o Governo do Estado pontua que pretende priorizar os trabalhadores que estão entre os grupos mais expostos ao vírus e os grupos de maior risco de agravamento e óbitos, no entanto, deixa de fora as forças de segurança, mesmo esses profissionais sendo responsáveis pela manutenção de um dos serviços essenciais, que durante os onze meses de pandemia jamais cessou.

De acordo com o documento do Plano Estadual De Vacinação Contra Covid-19 divulgado no início do ano, mais de 8 mil profissionais das forças de segurança e salvamentos estão na quarta fase, junto com os professores, pessoas privadas de liberdade e funcionários do Sistema Prisional.

“Nos colocaram no mesmo nível de prioridade que a população carcerária. Isso por si só já denúncia uma desatenção com a nossa categoria. Além disso, precisamos lembrar que as forças de segurança estiveram todo esse tempo nas ruas, e assim permanecem, expondo a si e as suas famílias aos riscos de contaminação para manter a ordem e a segurança de todos”, diz o presidente da Assomise, coronel Adriano Reis.

O plano de imunização de outros países da América Latina as forças de segurança foram incluídas na segunda etapa, lembra o presidente da Assomise. “A Argentina é um exemplo. Lá as Forças Armadas e outras forças de segurança estão sendo imunizados juntamente com os adultos maiores de 70 anos, e a população entre 60 e 69 anos, porque eles perceberam que esses profissionais têm maior nível de exposição ao vírus e precisam continuar suas atividades ininterruptamente”, explica o Cel. Adriano Reis.

O oficial demonstrou ainda preocupação com outro trecho do documento emitido pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), que menciona não haver previsão para a imunização das 34.649 pessoas incluídas na quarta etapa.
“Nosso apelo é para que o governador, Belivaldo Chagas, revise o plano de vacinação e possa incluir as forças de segurança, ao menos, nos três primeiros grupos a serem imunizados”, acrescenta o presidente da Assomise.

O Plano de Vacinação desenvolvido pelo Programa Nacional de Imunização (PNI) em cooperação com o comitê de especialistas da Câmara Técnica, foi baseado no que já foi estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

 

Por Andréa Rosevell e Érica Santos.

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