Informações do Post - - Assomise - - 5 de maio de 2017 | - 3:22 - - Home » - - Sem Comentários

Lindbergh celebra aprovação na CCJ de projeto da CPI do Assassinato de Jovens

O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) comemorou a aprovação, na quarta-feira (3), pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Projeto de Lei do Senado (PLS) 239/2016. Em discurso no Plenário nesta quinta-feira (4), ele lembrou que o projeto é fruto do trabalho da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Assassinato de Jovens, da qual foi relator. O senador pediu o apoio para a rápida aprovação da proposta pelo Plenário.

O projeto determina que todos os homicídios cometidos no país, inclusive os praticados por agentes de segurança pública no exercício de sua função, sejam registrados e investigados. O senador afirmou que a maioria dos jovens assassinados no país são negros e moradores das periferias e que suas mortes por policiais são justificadas sob a rubrica de “autos de resistência”, ou seja, foram mortos porque resistiram à prisão.

– Eu não estou querendo dizer aqui que não há ação de policiais por legítima defesa. Claro que há. O problema é que lá no Rio de Janeiro existem muitas execuções, execuções, às vezes, envolvendo policiais. E, com essa rubrica auto de resistência, ele não é nem investigado. Então o que as mães pedem, o que as pessoas pedem, é que todo assassinato tenha investigação – disse.

Reformas

O senador criticou ainda a atuação do governo, especialmente com as reformas trabalhista e da Previdência. Lindbergh afirmou que haverá resistência e que as reformas não serão aprovadas pelo Plenário do Senado.

– Vai ter resistência. Eu estou convencido de que essa reforma da Previdência e essa reforma trabalhista não passam aqui no Plenário. Vamos fazer uma verdadeira guerrilha regimental, discutindo ponto a ponto, debatendo com a sociedade civil – prometeu.

Agência Senado

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