Informações do Post - - Diego Barboza - - 19 de fevereiro de 2018 | - 7:59 - - Home » - - Sem Comentários

Comissão de Enfrentamento ao Homicídio de Jovens retoma atividades nesta terça-feira

Em meio à crise da segurança pública no país, o presidente da Comissão Especial de Enfrentamento ao Homicídio de Jovens (PL 2438/15), deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), quer acelerar a conclusão dos trabalhos do grupo. O colegiado retoma as atividades nesta terça-feira (20).

O projeto em análise, que cria o Plano Nacional de Enfrentamento ao Homicídio de Jovens, é um dos resultados da Comissão Parlamentar de Inquérito da Violência contra Jovens Negros e Pobres. O plano tem cinco metas que devem ser cumpridas nos próximos 10 anos, sendo que a principal é a redução das mortes de jovens, como explica o deputado Reginaldo Lopes:

“Então o nosso objetivo é preservar 600 mil vidas em dez anos, reduzindo para um dígito. Acima de um dígito, aí está em guerra civil. Então, a primeira macrometa é essa. A segunda macrometa é elucidar os crimes contra a vida em 80%. A terceira é zerar a letalidade policial. A quarta é zerar a vitimização de policiais. E a quinta é traçar um conjunto de políticas sociais, de reparação de danos, nos territórios com alta taxa de violência e homicídios.”

Reginaldo Lopes disse ainda que a política de segurança pública não pode mais ser alvo de ações episódicas:

“O Brasil precisa, mais do que um Ministério de Segurança Pública, precisa de um novo modelo de segurança. O novo modelo de segurança pressupõe mudar os modelos de polícias. O Parlamento brasileiro precisa parar de defender corporações com metade defendendo a polícia militar e a outra metade defendendo a polícia civil. Se existe polícia, todas as polícias devem ser ciclo completo, todas as polícias devem ter controle externo.”

O deputado ainda citou a necessidade de tornar o trabalho das perícias independente e o fim da vinculação de parte da força policial com os militares.

Reportagem – Sílvia Mugnatto

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